O dia 17 de outubro é o dia nacional de combate à violência contra a mulher. O Brasil avança muito nas leis de proteção às vítimas como a lei Maria da Penha, mas apesar disso, o número de feminicídios continua aumentando a cada ano, então isso me faz refletir sobre a importância de se envolver os homens nas questões de violência de gênero. E falarmos abertamente com eles sobre masculinidades e as violências que também os atravessam.
Essa semana eu participei do congresso nacional sobre masculinidades e prevenção à violência no rio de janeiro e ficou muto clara a importância da parte da lei maria da penha que incentiva o caráter educativo que grupos reflexivos podem ter sobre os autores de violência doméstica.
No evento foi lançada a cartilha grupos reflexivos com homens autores de violência com muitos dados interessantes sobre esses grupos que não são exatamente terapêuticos, mas que funcionam para acolher e reeducar o homem autor de violência.
Eu vou destacar 3 dados que para mim me parecem fundamentais,
- Os grupos reflexivos geram questionamentos e, por isso, têm o potencial de gerar mudanças. É interessante pensar que na sociedade machista os homens não se sentem autorizados a falar de suas emoções ou demostrá-las publicamente e então a raiva acumulada pode ser revertida em atos violentos,
- A violência não é natural do homem, mas é aprendida ao longo da vida e desde a infância e, portanto ela é naturalizada. Muitos homens relatam que não sabiam que o que faziam com suas companheiras eram atos de violência, especialmente a emocional ou até mesmo sexual.
- E por fim, um dado interessante é o de que o homem é aquele que não cuida de si, e negligenciando a sua saúde física ele também negligencia sua saúde mental o deixando mais suscetível a doenças e práticas de violência como uma forma de defesa.
Ouvir os homens na clínica é um grande passo, incentivá-los a se abrirem com outros homens, e naturalizar a exposição das emoções deveria ser um aprendizado desde a infância nas escolas.
É fácil punir, mas não olhar as causas. A sociedade machista também machuca os homens e para se chegar a uma harmonia entre os gêneros precisamos ouvir os dois lados e entender que o novo homem é possível, mas é um desafio de todos nós: mães, pais, professores, profissionais de saúde. Todos!
Ontem foi dia nacional de combate à violência contra a mulher. O brasil avança muito nas leis de proteção a mulheer com a lei maria da penha mas apesar disso, o número de feminicídios continua aumentando, então isso me faz refletir sobre a importância de se envolver os homens nas questões de violência de gênero. E falarmos abertamente com eles sobre masculinidades e as violências que também os atravessam.
Essa semana eu participei do congresso nacional sobre masculinidades e prevenção à violência no rio de janeiro e ficou muto clara a importância da parte da lei maria da penha que incentiva o caráter educativo que grupos relfexivos podem ter sobre os autores de violência doméstica.
No evento foi lançada a cartilha cartilha grupos reflexivos com homens autores de violência com muitos dados interessantes sobre esses grupos que não são exatamente terapêuticos mas que funcionam para acolher e reeducar o homem autor de violência.
Eu vou destacar 3 dados que para mim me parecem fundamentais,
- Os grupos reflexivos geram questionamentos e, por isso, têm o potencial de gerar mudanças. É interessante pensar que na sociedade machista os homens não se sentem autorizados a falar de suas emoções ou demostrá-las publicamente e então a raiva acumulada pode ser revertida em atos violentos,
- A violência não é natural do homem, mas é aprendida ao longo da vida e desde a infância e portanto ela é naturalizada. Muitos homens relatam que não sabiam que o que faziam com suas companheiras eram atos de violência, especialmente a emocional ou até mesmo sexual.
- E por fim, um dado interessante é o de que o homem é aquele que não cuida de si mesmo, e negligenciando a sua saúde fisica ele também negligencia sua saúde mental o deixando mais suscetível a doenças e práticas de violência como uma forma de defesa.
Ouvir os homens na clíinica é um grande passo, incentivá-los a se abrirem com outros homens, e naturalizar a exposição das emoções deveria ser um aprendizado desde a infância nas escolas.
É fácil punir mas não olhar as causas. A sociedade machista também machuca os homens e para se chegar a uma harmonia entre os gênereos precisamos ouvir os dois lados e entender que o novo homem é possível mas ´pe um desafio de todos nós: mães, pais, professores, profissionas ide saúde. Todos!
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